A Virada do Vasco contra o Vitória, a Crise de Vegetti e o Segredo da Calvície Vascaina
A épica vitória de virada do Vasco sobre o Vitória por 4 a 3 em São Januário não foi apenas um triunfo; foi um novo episódio na intensa e sofrida paixão vascaína. Para o torcedor, cada jogo é um teste cardíaco que, como bem brincou um analista pós-jogo, justifica o aumento da calvície. A montanha-russa emocional – o eterno "eu te amo, eu te odeio" – é a marca de um clube que não se contenta em vencer, mas precisa fazer isso no limite.
O Gigante da Colina começou bem, abrindo o placar com Nuno aos 5 minutos. Mas a tranquilidade durou pouco. Sofrer uma virada para o Vitória, que estava há um ano sem vencer longe de casa, despertou a fúria e o desabafo. A fragilidade defensiva e a sensação de que o Vasco sem a bola é "constrangedor" voltaram à tona. No entanto, o segundo tempo trouxe a redenção e a virada, impulsionada por uma alteração tática que expôs a principal discussão do momento: a situação de Pablo Vegetti.
Vegetti no Banco: A Evolução Tática do Vasco
Apesar do respeito e da gratidão imensa por Vegetti, o "salvador" de 2023, a análise pós-jogo foi categórica: Vegetti é banco do Vasco. A crítica não é ao esforço, mas à incompatibilidade tática no atual momento. A dupla formada pelo argentino e Coutinho é considerada "pesada", sacrificando a dinâmica e a recomposição do time.
A virada comprovou que o futuro vascaíno passa pela associação e movimentação. Rayan, ao contrário, surge como a nova referência no ataque. Sua explosão e perigo na bola aérea mostraram que ele "pode ser essa referência", sendo decisivo na construção do segundo gol.
Para o analista, o Vasco deve abraçar a sequência de um time mais leve e coeso. A formação ideal, que merece ser mantida, inclui: Jardim, Cuesta, Robert Renan, PH, Piton (ou Puma), a dupla de pegada Hugo Moura e Barros na cabeça de área, e na frente, a criação de Coutinho, Andras Gomes, Nuno e Rayan.
A vitória sobre o Vitória, mais do que três pontos, sinaliza um caminho tático. O Vasco da Gama precisa trocar o sofrimento da dependência individual pela força do coletivo. A torcida já paga o preço da emoção com o próprio cabelo; que o time pague com mais vitórias e menos sustos.
Fonte: Vasco em Família
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